sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Descoberto acampamento militar da Roma antiga.



Acampamento militar da Roma 


antiga é descoberto na Alemanha




Lugar tem o tamanho de sete campos de futebol e era buscado desde 1968.
Achado foi no estado da Renânia do Norte-Westfália, oeste do país.

Foi divulgada nesta terça-feira (25) a descoberta de restos de um grande acampamento romano, às margens do rio Lippe, no estado alemão da Renânia do Norte-Westfália. O ponto era estratégico, pois fechava a linha defensiva do local e servia de entrada para a antiga Germânia até o rio Elba.
Wolfgang Kirsch, diretor da Liga Regional de Westfália-Lippe (LWL), que fez a descoberta, informou que os especialistas levaram mais de um século procurando este acampamento, que tem o tamanho de sete campos de futebol e está situado a 30 quilômetros da cidade de Dortmund, no oeste da Alemanha.
Dessa base, os soldados controlavam o rio Lippe, "uma das importantes regiões logísticas para os conquistadores romanos", disse Kirsch, que considerou a descoberta como "sensacional para a investigação da época romana na Westfália".
Objetos encontrados no acampamento vão desde o soldo pago aos legionários a vasos para armazenar água (Foto: LWL/S. Brentführer/Divulgação)Objetos encontrados no acampamento vão desde o soldo pago aos legionários a vasos para armazenar água (Foto: LWL/S. Brentführer/Divulgação)
'Peça de um quebra-cabeça'
O acampamento estava localizado perto de onde hoje é a cidade de Olfen e era o único que faltava para ser descoberto dos cinco grandes assentamentos militares romanos na região, com funções de abastecimento e defesa.
Para conquistar as terras livres da antiga Germânia e avançar as fronteiras do Império até o rio Elba, as forças do imperador Augusto entraram no território a ser conquistado através do rio Lippe, usado como meio de transporte.
O último grande acampamento romano na região foi descoberto em 1968, perto de Paderborn. Desde então, as pesquisas arqueológicas se intensificaram para encontrar o assentamento próximo a Olfen.
"Era como buscar a peça de um quebra-cabeça", disse Kirsch, que comentou que o acampamento descoberto fecha a lacuna dos assentamentos romanos na região, separados entre si por cerca de 18 quilômetros, o que equivalia a um dia de caminhada de uma tropa de soldados armados com todos seus pertences.
Kirsch acrescentou que as primeiras pistas sobre a localização do acampamento surgiram há três anos, quando arqueólogos descobriram moedas de cobre em um campo e escavações de prova posteriores encontraram restos de cerâmica e de uma cerca de madeira.
O acampamento romano de Olfen foi supostamente construído no início da ocupação da Germânia na margem direita do rio Reno, na época das campanhas bélicas de Druso, na última década antes do começo de nossa era.
Arqueólogos montaram maquete de como seria o acampamento romano às margens do Lippe (Foto: LWL/Brentführer/Divulgação)Arqueólogos montaram maquete de como seria o acampamento romano às margens do Lippe (Foto: LWL/Brentführer/Divulgação)Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/10/acampamento-militar-da-roma-antiga-e-descoberto-na-alemanha.html acesso: 28/10/2011 ás 13:42

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Escravidão na America Colonial


Fundamentos da escravidão na América

No início do século 17, colonizadores europeus na América do Norte virou-se para os escravos Africano como uma fonte mais barata de trabalho, mais abundante do que servos (que eram em sua maioria europeus mais pobres). Depois de 1619, quando um navio holandês trouxe 20 africanos em terra na colônia britânica de  Jamestown, Virginia, a escravidão se espalhou pelo colônias americanas. Embora seja impossível dar números precisos, alguns historiadores estimam que 6-7000000 escravos foram importados para o Novo Mundo durante o século 18 só, privando o continente Africano de alguns de seus homens mais capazes e mais saudáveis ​​e mulheres.
Nos séculos 17 e 18, escravos negros trabalhavam principalmente nas plantações de arroz, tabaco e anil do litoral sul. Após a  Revolução Americana (1775-1783), muitos colonos (sobretudo no Norte, onde a escravidão era relativamente sem importância para a economia) começou a ligar a opressão dos escravos negros à sua própria opressão pelos britânicos, e para pedir abolição da escravidão. Após o fim da guerra, no entanto, a nova Constituição dos EUA, reconheceu tacitamente a instituição, contando cada escravo como três quintos de uma pessoa para efeitos de tributação e representação no Congresso e garantindo o direito de reaver qualquer "pessoa detida para o serviço ou trabalho" (um eufemismo óbvio para a escravidão).

Importância de o descaroçador de algodão

No final do século 18, com a terra usada para cultivo de tabaco quase esgotados, o Sul enfrentou uma crise econômica, eo crescimento contínuo da escravidão na América parecia em dúvida. Na mesma época, a mecanização da indústria têxtil na Inglaterra levou a uma enorme demanda por americanos de algodão, uma cultura sul cuja produção foi, infelizmente, limitada pela dificuldade de remover as sementes a partir de fibras de algodão cru com a mão. Em 1793, uma professora Yankee jovem chamado Eli Whitney inventou o descaroçador de algodão, um dispositivo simples mecanizada que eficientemente removidos das sementes. Seu aparelho foi amplamente copiado, e dentro de poucos anos o Sul seria transição da produção em larga escala de tabaco ao de algodão, um interruptor que reforçou a dependência da região sobre o trabalho escravo.
A escravidão em si nunca foi comum no Norte, apesar de muitos dos empresários da região enriqueceu no comércio de escravos e os investimentos nas plantações do sul. Entre 1774 e 1804, todos os estados do norte aboliram a escravidão, mas o chamado "instituição peculiar" manteve-se absolutamente vital para o sul. Embora o Congresso dos EUA proibiu o comércio de escravos Africano em 1808, o comércio interno floresceram, ea população escrava em os EUA quase triplicaram ao longo dos próximos 50 anos. Em 1860 tinha chegado a cerca de 4 milhões, com mais da metade vivem nos estados produtores de algodão do sul.

Os donos de escravos e escravos

Escravos no Sul antes da guerra constituíam cerca de um terço da população do sul. A maioria dos escravos vivia em fazendas grandes ou pequenas plantações; muitos mestres detinham menos de 50 escravos. Donos de escravos procuraram tornar seus escravos completamente dependente deles, e um sistema de códigos restritivas governado vida entre os escravos. Eles foram proibidos de aprender a ler e escrever, e seu comportamento e movimento era restrito. Muitos mestres tomou liberdades sexuais com mulheres escravas, e comportamento de escravos obedientes recompensados ​​com favores, enquanto os escravos rebeldes foram brutalmente punidos. A hierarquia rígida entre os escravos (de escravos domésticos privilegiada e artesãos qualificados até as mãos humildes campo) ajudou a mantê-los divididos e menos propensos a se organizar contra seus mestres.Casamentos de escravos não tinha base legal, mas os escravos faziam casar e constituir família grande, a maioria dos proprietários de escravos incentivado essa prática, mas mesmo assim não hesitou em dividir as famílias escravas por venda ou remoção.
Revoltas escravas que ocorrem dentro do sistema (nomeadamente os liderados por Gabriel Prosser, em Richmond, em 1800, e pela Dinamarca Vesey em Charleston em 1822), mas poucos foram bem sucedidos. A revolta de escravos que a maioria dos donos de escravos brancos aterrorizados que foi liderada por Nat Turner  em Southampton County, Virginia, em agosto de 1931. Grupo Turner, que, eventualmente, contados cerca de 75 negros, assassinado cerca de 60 brancos em dois dias antes de resistência armada dos brancos locais e com a chegada das forças do Estado milícia esmagou. Partidários da escravidão apontou para a rebelião de Turner como prova de que os negros eram inerentemente bárbaros inferior exigindo uma instituição como a escravidão para discipliná-los, e os temores de insurreições similares levaram muitos estados do Sul para fortalecer ainda mais seus códigos de escravo, a fim de limitar a educação do movimento e montagem de escravos. No Norte, a repressão aumentou de negros sul só atiçar as chamas do movimento abolicionista em crescimento.
Fonte: http://www.history.com/topics/slavery acesso 24/10/2011 ás 14:41

sexta-feira, 21 de outubro de 2011




Primeira caça das Américas ocorreu há 13.800 anos, indica estudo.








Costela de mastodonte de 13.800 com um pedaço de osso, usado como arma, fincado. (Foto: Texas A&M University)
Costela de mastodonte de 13.800 anos com um pedaço de osso, usado como arma, fincado. (Foto: Texas A&M University)
Ossos de um mastodonte encontrados no estado norte-americano de Washington indicam não apenas que humanos chegaram no continente bem antes do que os cientistas imaginavam, mas também que esses animais começaram a ser caçados mais cedo. Os resultados foram apresentados na revista Science desta sexta-feira (21).
O esqueleto de 13.800 anos também mostra que o animal foi abatido por humanos usando armas feitas de ossos também de mastodonte. Um dos projéteis foi encontrado fincado na costela do exemplar.
Os pesquisadores acreditam que o fragmento de osso encontrado na costela do mastodonte era a ponta de uma arma maior, que teria sido lançada por um caçador.
Radiografia da costela mostra detalhes do osso fincado. (Foto: Texas A&M University)Radiografia da costela mostra detalhes do osso fincado. (Foto: Texas A&M University)
A ossada foi encontrada nos anos 1970 e tem sido estudada por diversos pesquisadores desde então. O trabalho desta sexta foi liderado pelo geoarqueólogo Michael Waters, da Universidade do Texas A&M. Ele confirmou que os ossos têm aproximadamente 13.800 anos de idade e que eles são mesmo de um mastodonte.
Os resultados têm uma implicação importante. Antes, acreditava-se que os primeiros humanos a caçar com armas feitas de ossos na região eram da chamada “cultura Clóvis” – também os primeiros a ocupar a América. A ferramenta de osso encontrada fincada no mastodonte, no entanto, é pelo menos 800 anos mais velha do que essa população.
Segundo os especialistas, o achado também indica uma pressão a mais que pode ter levado à extinção desses grandes animais – que já estava a caminho nessa época e culminou há 12 mil anos.
Fonte:

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Barco funerário viking é encontrado no Reino Unido

Embarcação continha os restos de guerreiro de alto escalão. Ele foi enterrado há 1.000 anos, na Escócia, com objetos pessoais

Arqueólogos trabalham no local onde foi encontrado o barco Viking em solo britânico
Arqueólogos trabalham no local onde foi encontrado o barco Viking em solo britânico (Dan Addisson/AOC/AFP)
Arqueólogos britânicos descobriram os vestígios de um barco funerário viking na Escócia. De acordo com os pesquisadores, o achado é um dos mais importantes no Reino Unido. A informação é da Universidade de Manchester, uma das instituições que participam das escavações. Especialistas em vikings da Universidade de Glasgow acreditam que a descoberta possa datar do século X.

Saiba mais

VIKINGS
Os vikings foram povos germânicos navegantes e guerreiros da Escandinávia que se lançaram à conquista da Europa entre os séculos VIII e XI. A fama de guerreiros cruéis deve-se aos impiedosos ataques que desferiram, atacando mosteiros, queimando cidades e fazendo sacrifícios humanos. Mas para além das batalhas, tinham um apurado senso estético e criaram um rica mitologia. Foram comerciantes, ourives, agricultores e navegantes ousados que exploraram cada canto do Atlântico Norte.
O barco-túmulo, de cinco metros de comprimento, continha os restos de um guerreiro que foi enterrado com um machado, uma espada, uma lança, um escudo e um broche de alfinete em uma jazida com mais de 1.000 anos.
Também foram encontrados no túmulo, construído com 200 rebites, uma faca, que também pode ser a ponta de um chifre de bronze utilizado para beber; uma pedra para amolar; cerâmica viking e diversas peças de ferro que não foram identificadas.
Pieta Greaves/AOC/AFP
Imagem de raio-x de espada recuperada com o barco Viking encontrado na Grã-Bretanha
Imagem de raio-x de espada recuperada com o barco viking
A codiretora do projeto, Hannah Cobb, professora de arqueologia da Universidade de Manchester, qualificou a descoberta de 'apaixonante'.
"Um barco funerário viking é uma descoberta incrível, mas, além disso, os artefatos e o estado de conservação fazem dele um dos túmulos nórdicos mais importantes já escavados no Reino Unido". A pesquisadora trabalhou durante seis anos com especialistas da Universidade de Leicester e outros arqueólogos escoceses.

Sarah Paris/AOC/AFP
Desenho do barco Viking encontrado na Grã-Bretanha
Desenho do barco Viking encontrado na Grã-Bretanha                                                                      

Fonte:

quinta-feira, 6 de outubro de 2011


2011

Os 10 maiores crimes contra a humanidade

Infelizmente, muitos crimes, envolvendo milhares de pessoas, já foram cometidos em diversos países ao longo da história. Alguns afetaram tantas vidas e causaram tantasmortes que ficaram marcados no tempo e são relembrados sempre, como o holocausto nazista. Separamos uma lista para falar mais sobre os 10 maiores crimes contra a humanidade.
1. Holocausto judeu (1939-1945)
Vítimas 6 milhões de judeus – autores: nazistas
Em 1933, Adolf Hitler subiu ao poder na Alemanha e estabeleceu um regime racistasob o enganoso título de Nacional-Socialista. Esse regime foi baseado na doutrina racial de acordo com a qual os alemães arianos pertenciam à “raça pura”, enquanto os judeus eram considerados como “Untermenschen”, subumanos, que não faziam parte da raça humana. Os judeus foram perseguidos e mal tratados por muitos anos, até que em 1939 começaram a ser capturados e levados em comboios para os campos de concentração. Chegando aos campos eram separados em filas de mulheres, outras de homens e de crianças. Aqueles que estavam em condições físicas iriam trabalhar, (pensando que iriam sobreviver), os outros eram levados para as câmaras de gás, onde se despiam e em seguida eram mortos com gás. Depois os corpos eram queimados em crematórios ou então faziam-se algumas atrocidades, como a utilização da pele para candeeiros ou experiências médicas com as crianças.


2. Genocídio ucraniano (1932-1933)
Vítimas 3 milhões de ucranianos – autora: União Soviética
Entre os anos 1932 e 1933, os ucranianos protagonizaram, a contragosto, algumas das páginas mais tristes e menos conhecidas da história soviética. Foram “páginas em branco”, porque foram omitidas durante décadas pelo regime capitaneado, à época, por Stalin. Stalin queria dar uma “lição aos nacionalistas renitentes”. Primeiramente, acabou com os agricultores, assassinou muitos proprietários abonados e os demais foram deportados para o Kasaquistão e a Sibéria. O segundo passo foi a nacionalização das pequenas propriedades privadas, e por fim, decretou o confisco dos alimentos. Pela primeira vez no Estado moderno alguém utilizaria a fome como uma arma de destruição coletiva.

3. Sangue no Camboja (1975-1979)
Vítimas 1,7 milhão de pessoas – autor Khmer Vermelho
Pol Pot, líder dos comunistas que tomaram o poder no Camboja, resolveu “limpar” o país, não de uma etnia específica (embora minorias chinesas e vietnamitas tenham sido dizimadas depois), mas de todos os que pensassem de uma maneira anticomunista. Os intelectuais, monges e qualquer pessoa com uma profissão foram considerados “maçãs podres”. Quem não foi fuzilado na hora foi para campos de reeducação, onde trabalhavam até a morte. É o mais famoso autogenocídio daHistória. O desprezo pela vida marcava o lema do Khmer Vermelho: “Manter você vivo não nos traz nenhum benefício. Destruir você não será nenhuma perda para nós”.

4. Morte em massa na Armênia (1915-1917)

Vítimas 1,5 milhão de armênios – autores Turcos Otomanos
Na Primeira Guerra, acusados de traição e de complô com os russos, 2 milhões de armênios foram obrigados a deixar suas casas e marchar até uma região desértica próxima da Síria, onde eram deixados para morrer. É considerado o primeiro genocídio moderno em larga escala, feito de forma organizada (serviu de inspiração para Hitler, que sempre o citava como exemplo). Até hoje, a Turquia nega o massacre. Quem “escoltava” os armênios até o deserto eram grupos paramilitares formados por ex-presidiários, que estupravam, roubavam e matavam os exilados durante a jornada.
5. Massacre em Ruanda (Abril de 1994)
Vítimas 700 mil Tútsis – autoras: Milícias Hútus
Durante cem dias, milícias hútus promoveram um banho de sangue nesse pequeno país africano, na tentativa de exterminar os tútsis, outro grupo étnico. Além da barbárie, o que mais chocou o mundo foi a posição passiva da ONU e das grandes potências, que assistiram à carnificina sem intervir. Ao final, guerrilheiros tútsis tomaram o país. Aí, foi a vez de 2 milhões de hútus, com medo de vingança, deixarem a região. A principal arma usada para matar os tútsis eram as machetes (facões). Milhares delas foram importadas da China meses antes, num ato calculado de preparação.

6. Porajmos, a caçada aos ciganos (1939-1945)
Vítimas 500 mil Romanis (ciganos) – autores: nazistas
Quando os nazistas chegavam aos acampamentos ciganos, matavam sem dó. Muitas vezes, eles nem faziam a seleção na chegada aos campos de concentração – acabavam com todos. Até hoje, os 500 mil ciganos mortos (na proporção, um grupo tão grande quanto o de judeus assassinados na Segunda Guerra) são pouco lembrados. Um dos casos mais macabros do médico nazista Josef Mengele é o dos gêmeos ciganos Guido e Ina, costurados um ao outro, pelas costas, como siameses. A mãe matou os dois com morfina para terminar com o sofrimento.

7. Revolta Circassiana (últimas décadas do século XIX)
Vítimas 400 mil circassianos – autor Império Russo
Por volta de 1860, os russos estavam terminando de dominar o Cáucaso e a região da Chechênia. Mas no seu caminho estavam os circassianos, povos muçulmanos. Foi quando o general Yevdokimov teve a brilhante idéia de “convidar” (leia-se obrigar) os nativos a se mudar para o vizinho Império Otomano. Para garantir que os montanheses fossem realmente embora, os soldados destruíram aldeia por aldeia. A limpeza étnica foi tão completa que hoje ninguém mais na região do Cáucaso fala os idiomas dos povos circassianos.
8. Crueldade na Bósnia (1992-1995)
Vítimas 200 mil Bósnios – autores: Milícias e exército Sérvio
Quando a antiga Iugoslávia se separou em vários Estados, os sérvios tentaram abocanhar o máximo de território. Quem mais sofreu foram os bósnios. Discriminados por serem muçulmanos, milhares foram executados e enterrados em valas comuns, enquanto a Europa e os EUA só assistiam. Em Srebrenica, milícias sérvias, debaixo do nariz das tropas da ONU, mataram 8 mil homens entre 12 e 60 anos. Cerca de 40 mil mulheres bósnias foram sistematicamente estupradas. E quando engravidavam eram obrigadas a dar à luz.

9. Terror no Timor Leste (1975-1999)

Vítimas 150 mil timorenses – autora: Indonésia
Quando a ex-colônia portuguesa no sudeste da Ásia foi ocupada pela Indonésia, experimentou o inferno: plantações foram queimadas com napalm e seus reservatórios de água foram envenenados. E cerca de 20 mil pessoas “desapareceram”. Mesmo em protestos pacíficos, a repressão era brutal. Em 1991, 400 estudantes foram fuzilados em um cemitério por causa de uma passeata, diante de jornalistas do mundo inteiro. Em 1999, antes de sair do Timor, milícias indonésias mataram 61 pessoas que estavam escondidas numa igreja. A atrocidade ficou conhecida como Massacre de Liquiçá.
10. Hererós e Namaquas (1904-1907)
Vítimas 65 mil Hererós e 10 mil Namaquas – autora: Alemanha
Foi o primeiro genocídio do século 20, na região onde hoje fica a Namíbia. Os poucos que não foram expulsos para o deserto de Kalahari acabaram nos campos de concentração, identificados por números e obrigados a trabalhar até a morte. Metade dos namaquas e 80% dos hererós foram mortos (os judeus perderam cerca de 35% de seu povo durante o massacre nazista). Um século depois, os alemães pediram desculpas, mas não ofereceram nenhuma compensação. Os alemães ainda envenenavam os poços pelo deserto. Anos depois, ossadas foram achadas em buracos – as pessoas cavavam com as próprias mãos em busca de água.